Deserto do Atacama - Imagem: Reprodução/Divulgação |
por informações Luiza Folly | Voopter
#BAGAGEMPRONTA | SUA VIAGEM AQUI! - Quando se fala em deserto, a gente pensa logo em um lugar inóspito, distante e cheio de mistérios. A realidade não está muito longe disso. De fato, visitar um deserto é embarcar numa aventura, mas uma aventura deliciosa. Imagine só caminhar por paisagens singulares, topar com oásis incríveis, ver estrelas ao alcance da mão, passar muito calor, depois quase morrer de frio, e querer fazer tudo de novo. Ainda com o pé atrás? Não se preocupe, listamos cinco dicas para conhecer o Deserto do Atacama e não se arrepender depois.
Geisers del Tatio - Imagem: Reprodução/Divulgação |
1) Prepare-se para paisagens inacreditáveis
Sabe aquele lugar que parece pintura? O Deserto do Atacama é exatamente assim. Cada passeio revela uma paisagem mais incrível que a outra, como você provavelmente nunca viu antes. Vulcões, geisers, dunas, lagoas, salares, cânions, termas, formações rochosas das mais diversas... É simplesmente incrível. Mas é importante preparar-se para cada passeio. Os Geisers del Tatio, por exemplo, demandam casacos para temperaturas negativas, às vezes de -16°C, enquanto as Termas de Puritama e Lagunas Cejar pedem toalha e roupa de banho. No geral, um bom tênis, roupas confortáveis, protetor solar (mesmo no frio) e óculos escuros são itens essenciais.
Deserto do Atacama - Reprodução/Divulgação |
2) Hidrate-se
O que se espera de um deserto é que ele seja seco, certo? Pois então, o Deserto do Atacama é mais que isso. A umidade relativa do ar lá pode ficar abaixo dos 10% o que o torna o deserto mais árido do mundo. Por isso, quando aconselham a se hidratar muito e sempre, não é exagero. Garrafa d'água é essencial em TODOS os passeios, até porque a altitude - além do mais seco, o Atacama é o deserto mais alto do planeta - pode causar náusea e desconforto em alguns viajantes, e estar desidratado pode piorar esses efeitos.
3) Faça um kit farmácia
É sempre bom levar uma bolsinha com aqueles remédios básicos, pra dor de cabeça, enjoo, azia, e mais aqueles que você preferir e estiver acostumado, mas, além desses, outros itens que vão te ajudar bastante no deserto são manteiga de cacau, hidrante, colírio e soro nasal. Você literalmente sente na pele a secura da região, a boca racha, a mão fica áspera, os olhos e nariz ardem. Mas não fique impressionado! Levando essas coisas, não tem incômodo, é só lazer.
Vulcão Licancabur - Reprodução/Divulgação |
4) Planeje seus passeios...
...de acordo com a altitude. Essa foi uma dica de ouro quando viajei. Faça seu roteiro de forma que os passeios de maiores altitudes, como o Geisers del Tatio e a subida ao vulcão Licancabur, por exemplo, fiquem mais para o fim da viagem. Assim você vai se acostumando com a altura aos poucos, diminuindo o risco de passar mal.
5) Não se preocupe
A região vive de turismo e é toda preparada para receber viajantes do mundo todo, por isso não se preocupe. É perceptível a preocupação que eles têm por lá com a segurança dos turistas e com a preservação do local. Quando fui, não tive problema nenhum, pelo contrário, só tenho elogios à estrutura turística da região. Claro que é preciso saber escolher a agência com a qual você vai fechar negócio, para que ela se adeque mais ao seu perfil, e eu aconselho fazer isso lá mesmo, pesquisando e conversando com os guias (lembrando sempre de procurar o meio-termo: nem agências muito caras, nem muito baratas), mas, pelo que pude perceber, todas oferecem mais ou menos o mesmo serviço, e sempre de qualidade. Por isso, relaxe, divirta-se e prepare-se para conhecer um dos lugares mais incríveis do planeta, sem exageros. Boa viagem!
* O aeroporto mais próximo do Deserto do Atacama fica em Calama.
Hospede-se em um dos hotéis do Hilton Hotels & Resorts e se apaixone!
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