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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Encontro discute desafios e propostas para o turismo nas favelas do Rio


Imagem: Reprodução/Internet
por Jorge Wamburg | Agência Brasil

BAGAGEM PRONTA - Diante do turismo cada vez mais frequente nas comunidades do Rio de Janeiro, gestores, profissionais e estudiosos da área se reuniram (14) e 15/4 para discutir os impactos desse novo mercado e de um futuro sustentável da atividade turística dentro das favelas.

O evento ocorre na biblioteca da favela da Rocinha, na zona sul do Rio, que recebe cerca de 2 mil turistas brasileiros e estrangeiros por mês, por meio de serviços de Jeep Tour e de passeios a pé, de moto ou de vans, com guias locais ou não.

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As visitas guiadas nas favelas, que ganharam força após a instalação das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), recebem críticas de diversos segmentos. Alguns ativistas comunitários se opõem ao trabalho das grandes operadoras de turismo e falam em safari, folclore e exploração da desgraça alheia para descrever a modalidade. Assessora de parcerias do programa Rio + Social e um das organizadoras do encontro, Tita Tepedino disse que um dos principais objetivos do evento é discutir os desafios para um turismo que respeite os moradores.

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"Estamos promovendo essa discussão com diferentes públicos, para que sejam levantadas todas as possibilidades de viabilizar um turismo sustentável e digno, que respeite as comunidades. Além disso, queremos pensar na melhor forma para que os moradores consigam cada vez mais espaço nesse segmento, mostrando, ao mesmo tempo, todas as potencialidades de sua região, e não apenas as fraquezas", explicou Tita.

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Coordenador da organização social Observatório das Favelas, o geógrafo Jorge Luiz Barbosa avaliou que a maior mudança trazida pelo mercado turístico nas periferias foi a visibilidade para essas regiões. "Hoje, eles (os moradores) conseguem atrair a atenção para sua cultura, sua arte e isso promove uma encruzilhada: por um lado, faz com que a favela se afirme com seus pertencimentos, potencialidades e contradições, mas por outro ela se transforma em "commoditie", virando um espetáculo a ser vendido e isso não contribui para superar as desigualdades", acredita.

Pensou Cultura, a Cultura entrega

Barbosa propõe um intercâmbio cultural como prática mais adequada de turismo. "Aquele que chega à favela tem que conhecer de fato o local, as pessoas, suas práticas e suas vidas para ter uma experiência realmente enriquecedora. É preciso tornar a favela um espaço de compartilhamento de vivências humanas, tanto dos moradores, quanto dos visitantes. O Estado deve ajudar, garantindo segurança, mobilidade, limpeza e acesso a equipamentos culturais, criando possibilidade de encontro e fazendo com que os moradores das comunidades sejam respeitados e reconhecidos como sujeitos de direitos e não como clientes ou consumidores", opinou.

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Entre os temas que serão discutidos amanhã estão Rede de profissionais de turismo, Dados econômicos de favela e Ações e Perspectivas das políticas públicas em turismo para as comunidades. O evento é organizado pelo Rio + Social, do Instituto Pereira Passos, órgão da prefeitura do Rio voltado para o planejamento urbano, e pelas secretarias municipal e estadual de Turismo.

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Estrangeiros buscam cada vez mais o turismo em comunidade no Brasil


Comunidade de Santa Marta foi base para o estudo.
Favela é conhecida por ter sido palco do clipe
They Don´t Care About Us de Michael Jackson
(foto: Brian Snelson / pt.wikipedia.org)

Um estudo encomendado pelo MTur (Ministério do Turismo) à FGV (Fundação Getúlio Vargas) mostra que turistas estrangeiros estão cada vez mais interessados em visitar comunidades carentes do País, em especial na capital fluminense.

Segundo o material, 45,9% dos turistas estrangeiros que vão a favelas cariocas buscam, do alto dos morros, uma perspectiva diferente sobre a cidade. Já 46,7% dos turistas brasileiros que praticam a atividade buscam conhecer a cultura, a realidade e as pessoas do local.

Vitrine dos pobres

Para 12,1% dos visitantes estrangeiros, estar numa favela “é uma boa oportunidade de ajudar pessoas necessitadas”. A opinião é menor entre os brasileiros, que apontam este item em 6,5% das respostas.

Zoológico de desigualdades

No lado oposto, quando questionados sobre o motivo do desinteresse em visitar uma favela, 10,8% dos estrangeiros apontam que “esse tipo de turismo denigre as pessoas que vivem na favela”, opinião compartilhada por 2,8% dos respondentes brasileiros.

Realizado pela professora Bianca Freire-Medeiros, o material reúne informações para a implantação de atividades de cunho turístico, capazes de gerar trabalho e renda em favelas pacificadas. A ideia é desenvolver um modelo de plano de ação que permita a identificação de potenciais turísticos e a estruturação de algum tipo de atividade nestas comunidades.

A pesquisa foi divulgada depois do anúncio, nesta semana, de um convênio entre o governo do estado do Rio de Janeiro e o governo federal para promoção do turismo nas favelas da capital fluminense. A parceria tem como principal objetivo qualificar e atrair profissionais do turismo para essas áreas, provendo infraestrutura e recursos necessários para que a atividade seja atraente, rentável e contribua para a revitalização das comunidades.

Muita visita, pouca verba

De acordo com o estudo, apesar das experiências positivas relatadas pelos visitantes sobre a arquitetura local (55,9%), a vista da cidade (41,1%) e o conhecimento de projetos sociais (34,9%), somente 36,6% dos turistas estrangeiros compraram algum produto durante sua visita, e os gastos foram relativamente pequenos, não chegando a R$ 5.

Cerca de 40,6% dos turistas que não fizeram compras assinalaram a falta de oferta como um dos motivos de não terem comprado nada, mencionando, entre outras coisas, que não lhes foi oferecido nenhum produto, ou que não viram lojas durante a visita.

Indicação de amigos

O estudo também mostra que, embora para a maior parte dos visitantes o tour represente uma experiência nova, mais da metade afirma conhecer pessoas que já visitaram favelas anteriormente, inclusive em outras partes do mundo.

Foram investigadas cinco favelas do Rio de Janeiro, com levantamento de informações de oferta (atrativos turísticos atuais e potenciais) e de demanda (perfil do turista), sendo o Morro Santa Marta (Bairro de Botafogo) utilizado como piloto e modelo de pesquisa de perfil de visitantes nacionais e internacionais.

Fonte: fgvprojetos.fgv.br / Hotelier News

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